Por uma iniciativa do Conjunto Folclórico Celeiro da Tradição, utilizando-se da Lei Paulo Gustavo, o Acervo do Arquivo Histórico da Fundação Cultural Camponovense começará a ser digitalizado.
O projeto “Arquivando Memórias” foi contemplado pela Lei, através de edital municipal e fará a primeira fase de digitalização somente com as fotografias que estão no acervo, conta Giovani Primieri, curador do projeto:
“Com o recurso, já foi adquirido um scanner profissional de alta resolução que será doado oficialmente à Fundação Cultural após o término dessa primeira fase”. Ainda será criado uma plataforma digital no mesmo modelo que já é prática dos maiores museus brasileiros, onde todas as peças digitalizadas serão disponibilizadas, de forma gratuita, com descrição completa dos materiais fotográficos.”
Segundo ele, “A intenção deste projeto é que ele se estenda e consigamos digitalizar toda a documentação encontrada no acervo, pois são documentos de grande valor histórico, e ainda, fotografar todas as peças do museu e fazer sua catalogação digital. Tudo isso nos permite criar ferramentas de busca dinâmica, exposições online e nada disso se perderá porque temos a consciência da importância da história da nossa terra e nossa gente. A salvaguarda desse patrimônio vai ao encontro dos propósitos do Celeiro da Tradição, e estamos muito felizes por poder contribuir com essa preservação.”
Giovani destaca ainda que “o acervo fotográfico que temos no arquivo histórico já está grande parte organizada graças a competência da Fundação Cultural Camponovense o que facilitará muito todo esse processo de digitalização”.
No dia 15 de abril, servidores da Fundação Cultural e integrantes do Celeiro da Tradição, estiveram reunidos na biblioteca municipal para uma capacitação online com a museóloga Dóris Couto que é diretora do Museu Júlio de Castilhos de Porto Alegre.
“A capacitação foi de extrema importância porque deu a todos que vão trabalhar e ajudar nesse projeto, parâmetros para conduzir tudo com muita responsabilidade e cuidado e garantir a preservação da memória de Campos Novos e sua gente”, finaliza Giovani, diretor de projetos do Celeiro da Tradição.